assento à janela, por Sergia A. |
Tomo posse de cantos, como herdeira do que em sonho foi meu. Planto sementes como garantia. Cedo à insistência do sol. Do ben-te-vi e do café rompendo os dias. Desperto a languidez do transe que cedo me encanta.
Na janela namoro uma brisa acanhada, aspirando ingenuidade. Antes que a boca do poema salte das páginas e, por inteiro, me devore.
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