anjos de Khan Sheikhoun
alegria suspensa, por Sergia A. |
Velo teu sono, ó lua! Clamo por teu nome, ó adorado! quem te trouxe a mim em dias de vida suspensa? abrigo-te dos roncos que inquietam a inocência. amparo-te na certeza das paredes intactas, ou do sangue que não se esvai.
sopra a brisa e juntos respiramos o medo, disfarçado de alívio. inspiramos o silêncio que sufoca o ar, exalando a noite sobre a manhã de abril.
teu corpo balança em minhas mãos, ó adorado! no teu corpo murcha a primavera, ó lua! sem flores ou preces orvalhadas de adeus.
em ato reverso retomo o inverno sob as pupilas contraídas do mundo.
sopra a brisa e juntos respiramos o medo, disfarçado de alívio. inspiramos o silêncio que sufoca o ar, exalando a noite sobre a manhã de abril.
teu corpo balança em minhas mãos, ó adorado! no teu corpo murcha a primavera, ó lua! sem flores ou preces orvalhadas de adeus.
em ato reverso retomo o inverno sob as pupilas contraídas do mundo.
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