Céu de abril, por Sergia A.
Nem lobos, nem uivos. Ainda assim, coisas encantadoramente inexplicáveis me acontecem de vez em quando. Com muito o que ler e escrever por esses dias em que os prazos se apertam fico assim de cara para a lua em busca de estrelas, enquanto o sol e as nuvens se digladiam.
Desvio com esforço o olhar para encontrar o foco e vejo-os ali na estante vigiando minhas incoerências. Não resisto. Abro uma página por acaso. Embarco em outro abril recheado de vazios sob o risco da lua. E qual não foi o meu espanto quando me deparo com datas/dias da semana/calendário lunar coincidentemente se repetindo. O ano é 1918. O tempo é de guerra e suas incertezas: