Imagens do filme City Lights (Chaplin - 1931)
Luzes da Cidade, na tradução brasileira
Voz: Zeca Baleiro em musicalização do poema de e.e. cummings
traduzido por Augusto de Campos
Fonte - YouTube
"somewhere i have never travelled,gladly beyond
any experience,your eyes have their silence:
in your most frail gesture are things which enclose me,
or which i cannot touch because they are too near
your slightest look easily will unclose me
though i have closed myself as fingers,
you open always petal by petal myself as Spring opens
(touching skilfully,mysteriously)her first rose."[1]
Pode parecer pieguice, mas o amor me encanta. Não consigo conter as lágrimas nas cerimônias de casamento, convencionais ou nem tanto. O fato é que não resisto a belas histórias nos romances, nos filmes, nos poemas, na delicada intimidade das cartas trocadas entre amantes e publicadas postumamente. E, até mesmo nas sérias revistas semanais que abrem espaço para notícias singelas como a história do casal que se reencontrou 50 anos depois do primeiro encontro e descobriu que o amor não vivido, resistiu aos reveses da vida. Talvez o que torna essas histórias preciosas seja a sua raridade, pois concordo com o que diz uma velha canção americana imortalizada para nós brasileiros na voz de Renato Russo: “Love is rare. Life is strange. Nothing last. People change".[2]